No ano passado, por esta altura estava na minha luta para parar de fumar.
Numa consulta ao centro de saúde, em que o médico me perguntou se fumava, e me alertou para os perigos de ser mulher, com 40 anos, e fumadora, foi-me dito que havia, nesse centro, uma consulta antitabágica que poderia ajudar se eu estivesse interessada. Nesse dia marquei a consulta perante a insistência do médico. Aliás, foi o médico que a marcou..
Quando saí de lá, pensei que não iria à consulta, e que nunca iria deixar de fumar. Mas, comecei a pensar que poderia ser bom. Tinha começado nesse ano a proibição de fumar em locais fechados, e nem me custava assim tanto não fumar nesses locais. E a ideia começou a entrar-me na cabeça... Até que chegado ao dia da consulta pensei que não gosto de faltar aos compromissos, e fui à dita consulta. Foi um período um pouco conturbado, com muitos nervos à flor da pele. Foi muito dificil e tive alguns retrocessos, mas passados alguns meses de começar a luta, consegui parar de fumar. Quando fui de férias, já tinha terminado o tratamento, e já não fumava. Passado algum tempo, já nem me lembrava do tabaco. Hoje sinto-me muito melhor do que antes. Sou uma pessoa mais tranquila, sorrio mais, e sinto-me mais integrada na sociedade. Normalmente nem me lembro de que fui fumadora. Muito raramente (terá acontecido umas duas vezes neste ano), em dias em que a angústia é muito forte, tive vontade de fumar, mas não o fiz, talvez por essa vontade não ser tão forte assim!
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